segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"'Como sabes meu nome?', perguntou Zósimo sempre assombrado.

'O vento que me ensina o Evangelho
fez-me clarividente.
Sei o nome de amigos e inimigos,
e o de cada pecado:
vejo o futuro como vejo o passado.'

E seu vulto, na verdade, voava e desaparecia.
E Zósimo chorava também por Maria de Alexandria."

(Diálogo entre Zósimo e Maria Egipcíaca em "O Oratório de Santa Maria Egipcíaca", de Cecília Meireles)



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