Muitas Vozes é o mais recente trabalho do Tecendo a Manhã. Com esse esquete, o grupo retornou ao estilo de apresentação que é uma de suas grandes marcas: a montagem cênica a partir de poemas que se tecem e formam um todo coeso. Seguindo a linha social por que o grupo enveredou desde abril de 2011, a pequena apresentação contemplou textos do poeta maranhense Ferreira Gullar e levou ao público, aliando música e poesia, a multiplicidade de problemas de ordem material por que passam diversos grupos sociais do Brasil. Apesar das particularidades de cada um, eles se irmanam por dois aspectos comuns e não muito desconhecido de todos nós: são seres sem voz e menores (não por merecimento, mas por descaso político).
O esquete até então só foi apresentado em janeiro deste ano, no lançamento de O livro da perda, segundo livro de contos de Fábio de Oliveira, diretor do Tecendo a Manhã. Trechos e fotos da apresentação podem ser vistos no marcador Muitas Vozes.